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Por que dizer “não” é tão difícil — e por que isso importa para sua saúde emocional

Quantas vezes você já disse “sim” querendo dizer “não”?

Talvez por medo de magoar alguém, de parecer egoísta, ou simplesmente porque aprendeu que agradar era a única maneira de se sentir amada. Essa é uma queixa muito comum entre pacientes que atendo na clínica — especialmente mulheres. E, muitas vezes, essa dificuldade em colocar limites vem acompanhada de culpa, cansaço e, aos poucos, uma desconexão de si mesma.

A raiz do problema

A dificuldade em dizer “não” não é falta de força de vontade. É, na verdade, um traço que costuma se formar cedo, quando aprendemos que o cuidado com o outro deve vir antes do cuidado com a gente. É uma forma de se proteger, de se manter pertencente, de evitar rejeições.

Mas com o tempo, esse padrão cobra um preço alto: cansaço emocional, baixa autoestima, dificuldade de tomar decisões e uma sensação constante de estar sendo invadida — pelas demandas, pelas expectativas dos outros e até pelos próprios pensamentos.

Dizer “não” é um ato de cuidado

Pode soar estranho no começo, mas aprender a dizer “não” é uma forma de dizer “sim” para você mesma. Para o seu tempo, para o seu corpo, para os seus limites. E isso não é egoísmo — é honestidade afetiva. É saúde emocional.

Na Gestalt-terapia, um dos nossos pilares é a autoescuta. Perceber como você se sente diante das situações, onde seu corpo tensiona, o que se repete nos seus relacionamentos — tudo isso faz parte do processo terapêutico.

E, aos poucos, você aprende a se respeitar com mais leveza.

Um convite

Se você também sente dificuldade em dizer “não” e quer aprender a colocar limites com mais consciência e afeto, saiba que esse caminho pode ser percorrido com acolhimento.

A psicoterapia pode ser esse espaço seguro, onde você não precisa dar conta de tudo sozinha.

🤍 Com carinho,

Isabelle Paiva

CRP  06/167435



 
 
 

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